Dentro do envelope branco estava o bilhete.
Chegou ofegante, com a pressa de quem queria chegar antes. E chegou. Cheguei
e ele já estava sobre a mesa, dentro do envelope cuidadosamente feito com as
mãos, como dobradura. Desdobrei. Abri. Li. Senti o papel ainda quente, como que
recém saído das mãos de quem ali o deixou.
Já conhecia aquela grafia miúda e um pouco
tímida. Não era bela, mas tinha sua graça. E lembrava a letra de alguém que não
mais me escrevia. Conhecia também o teor da mensagem. Era igual aos bilhetes
que por anos recebi desse alguém que não mais me escrevia.
(Putz! Tinha surgido uma ideia, uma inspiração, depois que li isso daqui... Mas ela se perdeu.) :(
ResponderExcluir(De qualquer forma...) Adorei esse teu escrito! :)
É interessante o senso de urgência que fica desse microconto e, claro, o mistério por não sabermos o que é que esse missivista tão bissexto deixou escrito.
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