Cheirava feijão cozido. Acordei num pulo e olhei as horas no celular que deixava no chão, ao lado da cama. Ao lado dele, a inseparável garrafa d’água. Era cedo. Oito e três. Alguém na vizinhança não almoçaria comida fresca hoje.
Fui ao banheiro ainda meio zonza. Enquanto lavava as mãos, olhava o
espelho e via minha figura levemente descabelada. Um bom penteado para o sono.
Voltei para o quarto e, antes de deitar, engoli um pouco de água. Chequei
as horas novamente. Oito e sete. Do edredom fiz um casulo e, de dentro dele, só
sairia quando não me reconhecesse mais no espelho.
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