Vestia plástico nos pés
para salvar os dedos
de enrugarem
com a água ríspida
que caía
Vestia
para pular poças
no caminho
para pular caminhos
Vestia
para, ao
despir o plástico
moldado
em botas
sentir o cheiro
tutti
frutti
que
lembrava
os
velhos tempos
Muito bom, Mariana! Parabéns!
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