Conversei com meu corpo há alguns dias. Papo sério.
Meu olhar expunha o que minha boca travava a sete chaves. Meus gestos me
entregavam, sem medo e sem culpa.
Por isso fiz um trato com eles: olhos e mãos, cada um na sua função.
Deu certo. Por uma semana. Até que me escancararam de novo, totalmente
desprevenida.
Flertaram com quem não podia. Tocaram quem não devia.
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