Na beira do caos,
sem eira nem beira
Ia a triste senhora
cruzando a barreira.
Iam todos também,
sem fé nem piedade
Engarrafados em mágoa,
rancor e vaidade.
Parados em fila,
mortos já estavam.
Pediam arrego
Ao Deus que nunca acreditaram.
À beira dos maus,
murmurando asneiras
E assim terminando
mais uma quinta-feira.
Muito bom, Mari. Adorei.
ResponderExcluirEntão a senhorita agora escreve poesias? E tirou o blog da hibertação?
Manda ver, keep writing, johnnie walker!