segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Caos

Na beira do caos,
sem eira nem beira
Ia a triste senhora
cruzando a barreira.

Iam todos também,
sem fé nem piedade
Engarrafados em mágoa,
rancor e vaidade.

Parados em fila,
mortos já estavam.
Pediam arrego
Ao Deus que nunca acreditaram.

À beira dos maus,
murmurando asneiras
E assim terminando
mais uma quinta-feira.

Um comentário:

  1. Muito bom, Mari. Adorei.
    Então a senhorita agora escreve poesias? E tirou o blog da hibertação?
    Manda ver, keep writing, johnnie walker!

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